terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Foi apenas um sonho...

Por vários dias sonhei, idealizei um sonho...
Acreditei que, por mais complicado que esse sonho fosse
Um dia, talvez, ele pudesse se realizar
Mesmo que demorasse 5, 10 ou seus 20 e poucos anos...
No entanto, surpreendentemente e inesperadamente,
A vida prega suas “peças” e modifica todo um cenário
Já tão nebuloso e obscuro... tal é a vida...
São nesses pequenos fatos, acontecimentos,
Que percebemos que “tudo não passou de um sonho”,
Levando-nos a crer que jamais isso seria possível.

Prefiro acreditar que foi apenas um sonho e,
Ao acordar, tudo se apague, seja esquecido
Como tantos sonhos, milhares que sonhamos em nossa vida...

“Viva por um sonho mas nunca morra por ele!”

Desabafo...


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Ano Novo, vida nova... com certeza essa frase não se aplica a mim...
Passou-se os dias, os meses, os anos e eu continuo na mesma...
Sem saber o que fazer, pensar...
Literalmente “de mãos atadas, presa por correntes, totalmente imobilizada”
Por algo, talvez um sentimento jamais visto, sentido... inexplicável...
Algumas vezes acreditei ter esquecido, ter tido a impressão que tudo, um dia, ia passar
Por mais intenso, incrível e mágico aquele sentimento...
Mas, com o tempo percebi que “esquecer não era algo tão fácil como imaginava ser...”
Então, pra que negar e esconder um sentimento que só faz bem a alguém?
Pensando assim o fiz...
Abri o coração e deixei o sentimento fluir, deixando-me levar pelas emoções
Certa de que, independente do que acontecesse valeria a pena!
Dias se passaram (eternos dias!)
E a tão aguardada resposta...
Li-a milhares de vezes para tentar entender
E chegar a uma conclusão
Confesso ainda estar em dúvida... afinal qual é a resposta?
O que aquelas palavras, frases representam? Uma resposta positiva ou negativa?
Talvez não tenha sido tão clara na forma de me expressar,
Não tenha usado as palavras certas, não tenha escolhido o momento,
A hora certa pra dizer...
Só sei que me senti derrotada,
Por ter decretado a derrota mesmo antes de jogar,
Por ter medo de lutar, de correr atrás, de “colocar a cara pra bater”,
Enfim, o medo da decepção falou mais alto...
Mas isso já não importa mais...
Desculpe por estar desabafando tão explicitamente meus sentimentos...
Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adianteSem mais eu fico onde estouPrefiro continuar distante...” (Skank)